21.10.19

Mural en memoría a Berta Cáceres y Marielle Franco en Berlín (en esp. y port.)



Mural Berta-Marielle 2019 Berlin
 
En el barrio berlinés de Prenzlauer Berg, tres artistas colombianos Fonso, La Negra y Soma, pintaron un mural en denuncia del asesinato de Berta Cáceres (1971-2016 / Honduras) y Marielle Franco (1979-2018 / Brasil).



Berta Cáceres era una conocida activista medioambiental y de derechos humanos que trabajaba con la organización indígena COPINH contra proyectos ilegales como minería y proyectos hidroeléctricos en las tierras de las comunidades indígenas lencas en Honduras. Marielle Franco fue defensora de los derechos humanos y concejala del Partido Socialismo y Libertad (PSOL) en Río de Janeiro /Brasil. Como mujer negra, lesbiana y madre soltera, hizo campaña contra el racismo y la violencia policial en la metrópoli brasileña, e hizo campañas por los derechos de las mujeres, por personas LGBTIQ y las y los residentes de las favelas.

Las turbinas de la central hidroeléctrica Agua Zarca deben ser entregadas por Voith Hydro, una empresa conjunta de las empresas alemanas Voith y Siemens. Aunque la empresa fue advertida reiteradamente por las violaciones de los derechos humanos en torno del proyecto, mantuvo el contrato de suministro con el operador meses después del asesinato de Cáceres. El arma utilizada para asesinar a Franco fue un producto del fabricante alemán de Heckler & Koch que había sido entregada a unidades especiales de la policía brasileña. A pesar del control de las exportaciones de armas alemanas pasó a manos de paramilitares.

La pintada del mural, que fue organizada por el Colectivo de Derechos Humanos Honduras (Cadeho) y el colectivo Orangotango (Colectivo para la Educación Crítica y la Protesta Creativa), se encuentra en la fachada de la casa Malmöer Str.29, 10439 Berlín.

www.mural-berta-marielle.site/

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Mural em memória de Berta Cáceres e Marielle Franco em Berlim

Em Berlim, no bairro Prenzlauer Berg, três artistas colombianos - Fonso, La Negra e Soma - pintaram um mural em memória à obra e ao assassinato de Berta Cáceres (1971-2016 / Honduras) e Marielle Franco (1979-2018 / Brasil).

Berta Cáceres foi uma conhecida ativista ambiental e de direitos humanos que, juntamente com a organização indígena COPINH, enfrentou projetos de mineração e hidrelétricas ilegais nas terras da comunidade Lenca, em Honduras. Marielle Franco foi defensora de direitos humanos e vereadora do Partido de Esquerda Socialismo e Liberdade no Rio de Janeiro, Brasil. Como mulher negra, lésbica e oriunda da periferia, ela lutou contra o racismo e a violência policial na metrópole brasileira e se comprometeu com os direitos das mulheres, das pessoas LGBTIQ e de moradores das favelas.

As turbinas para a usina hidrelétrica Agua Zarca seriam fornecidas pela VoithHydro, uma joint venture das empresas alemãs Voith e Siemens. Apesar de terem sido repetidamente alertados sobre as violações dos direitos humanos nas proximidades do empreendimento, as empresas continuaram a cumprir o contrato de fornecimento com a empresa operadora, mesmo meses após o assassinato de Cáceres. A arma com a qual Franco foi assassinado foi fabricada pela empresa alemã Heckler & Koch e entregue à unidades especiais da polícia brasileira. Apesar dos controles de exportação de armas alemães, caiu nas mãos das milícias responsáveis pelo homicídio.

O mural, inspirado no Coletivo de Direitos Humanos de Honduras (Cadeho) e no Coletivo Orangotango (Coletivo de Educação Crítica e Protesto Criativo), está localizado na fachada do projeto da casa Malmöer Str. 29, 10439 Berlin.

www.mural-berta-marielle.site/ 



Mural en la Malmöer Str. 29 en el barrio berlinés Prenzlauer Berg Foto: CADEHO

Foto: CADEHO
 
Angela Atuesta, pintora Foto CADEHO
 
Foto: CADEHO
 
Juan Fonso, pintor  Foto: CADEHO
 
Berta Cáceres y el río Gualcarque Foto: CADEHO
 
Laura Ortiz, pintora Foto: CADEHO

Foto: CADEHO

Marielle Franco Foto CADEHO
 
Lugar del crimen Foto: CADEHO
 
Foto: CADEHO
 
Bala del fabricante alemán Heckler & Koch
 
Foto CADEHO
En el barrio berlinés de Prenzlauer Berg, tres artistas colombianos Fonso, La Negra y Soma, pintaron un mural que conmemora la obra y el asesinato de Berta Cáceres (1971-2016 / Honduras) y Marielle Franco (1979-2018 / Brasil).

Berta Cáceres era una conocida activista medioambiental y de derechos humanos que trabajaba con la organización indígena COPINH contra proyectos ilegales como minería y proyectos hidroeléctricos en las tierras de las comunidades indígenas lencas en Honduras. Marielle Franco fue defensora de los derechos humanos y concejala del Partido Socialismo y Libertad (PSOL) en Río de Janeiro /Brasil. Como mujer negra, lesbiana y madre soltera, hizo campaña contra el racismo y la violencia policial en la metrópoli brasileña, e hizo campañas por los derechos de las mujeres, por personas LGBTIQ y las y los residentes de las favelas.

Las turbinas de la central hidroeléctrica Agua Zarca deben ser entregadas por Voith Hydro, una empresa conjunta de las empresas alemanas Voith y Siemens. Aunque la empresa fue advertida reiteradamente por las violaciones de los derechos humanos en torno del proyecto, mantuvo el contrato de suministro con el operador meses después del asesinato de Cáceres. El arma utilizada para asesinar a Franco fue un producto del fabricante alemán de Heckler & Koch que había sido entregada a unidades especiales de la policía brasileña. A pesar del control de las exportaciones de armas alemanas pasó a manos de paramilitares.

La pintada del mural, que fue organizada por el Colectivo de Derechos Humanos Honduras (Cadeho) y el colectivo Orangotango (Colectivo para la Educación Crítica y la Protesta Creativa), se encuentra en la fachada de la casa Malmöer Str.29, 10439 Berlín.

www.mural-berta-marielle.site/

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Mural em memória de Berta Cáceres e Marielle Franco em Berlim

Em Berlim, no bairro Prenzlauer Berg, três artistas colombianos - Fonso, La Negra e Soma - pintaram um mural em memória à obra e ao assassinato de Berta Cáceres (1971-2016 / Honduras) e Marielle Franco (1979-2018 / Brasil).

Berta Cáceres foi uma conhecida ativista ambiental e de direitos humanos que, juntamente com a organização indígena COPINH, enfrentou projetos de mineração e hidrelétricas ilegais nas terras da comunidade Lenca, em Honduras. Marielle Franco foi defensora de direitos humanos e vereadora do Partido de Esquerda Socialismo e Liberdade no Rio de Janeiro, Brasil. Como mulher negra, lésbica e oriunda da periferia, ela lutou contra o racismo e a violência policial na metrópole brasileira e se comprometeu com os direitos das mulheres, das pessoas LGBTIQ e de moradores das favelas.

As turbinas para a usina hidrelétrica Agua Zarca seriam fornecidas pela VoithHydro, uma joint venture das empresas alemãs Voith e Siemens. Apesar de terem sido repetidamente alertados sobre as violações dos direitos humanos nas proximidades do empreendimento, as empresas continuaram a cumprir o contrato de fornecimento com a empresa operadora, mesmo meses após o assassinato de Cáceres. A arma com a qual Franco foi assassinado foi fabricada pela empresa alemã Heckler & Koch e entregue à unidades especiais da polícia brasileira. Apesar dos controles de exportação de armas alemães, caiu nas mãos das milícias responsáveis pelo homicídio.

O mural, inspirado no Coletivo de Direitos Humanos de Honduras (Cadeho) e no Coletivo Orangotango (Coletivo de Educação Crítica e Protesto Criativo), está localizado na fachada do projeto da casa Malmöer Str. 29, 10439 Berlin.

www.mural-berta-marielle.site/